29 de jan. de 2016

COM TEMAS COMO O FIM DO BLOQUEIO CONTRA CUBA, ZIKA VÍRUS E A SOBERANIA DAS MALVINAS, CHEGA AO FIM A IV CÚPULA DA CELAC

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Chefes de Estado reunidos na IV Cúpula da CELAC (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
O encontro foi realizado na sede da União das Nações Sul-americanas (Unasul) na cidade Mitad del Mundo, cerca de 15 quilômetros de Quito, capital do Equador.
                                                         


RT.- A Quarta Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (CELAC), que reúne 33 países das Américas, exceto EUA e Canadá, chegou ao fim no Equador, com a aprovação de vários pontos especiais sobre diferentes temas.

O bloco acordou exigir dos Estados Unidos o fim do bloqueio a Cuba e a devolução do território ocupado pela Base Naval dos EUA em Guantánamo.

Além disso, os países membros decidiram apoiar o restabelecimento da paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano, liderado pelo presidente Juan Manuel Santos.

Também entre as declarações aprovadas está a demanda argentina sobre a soberania das Ilhas Malvinas, a proteção dos imigrantes na América Latina e no Caribe, a luta contra o terrorismo e a reestruturação da dívida soberana e do desenvolvimento sustentável.

Por sua parte, o presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu em seu discurso a busca da paz com justiça social para a região e exemplificou o progresso e crescimento econômico em seu país após a libertação da dominação. Neste sentido, Morales salientou que o objetivo da CELAC é a de "servir para libertar a América Latina do domínio dos EUA".

Em seu discurso, a Chefe de Estado do Chile, Michelle Bachelet, referiu-se à situação econômica atual que, disse ela, "obriga a buscar caminhos sólidos" e indicou que as aspirações do seu governo passam por seguir reduzindo ainda mais a pobreza, que em seu país afeta 9% da população.

A próxima sede da V Cúpula da CELAC será aprovada nos próximos meses.

Rafael Correa: CELAC deve substituir a OEA

Por que nós precisamos discutir os nossos problemas em Washington? "

O presidente do Equador e presidente temporário da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos, Rafael Correa, chamou a construir uma região mais justa para reduzir a pobreza.

Na qualidade de anfitrião da IV Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (CELAC), que aconteceu na quarta-feira em Quito, Equador, Correa pediu a concretização deste objetivo de reduzir a pobreza consolidando "um sistema tributário progressivo, onde quem mais tem, mais paga".

"CELAC deve substituir a OEA. Por que precisamos discutir os nossos problemas em Washington?", Perguntou o presidente.

Ele também disse: "" Continuamos a contar com financiamento externo. Por isso a Unasur tem trabalhado em nova estrutura financeira regional. "

Ele ressaltou que na América Latina tem 22,7% da pressão fiscal tributária" muito abaixo dos países mais desenvolvidos do mundo, com 35,3% e se tornam mais equitativo."

Correa disse que as receitas fiscais vão financiar, através da despesa pública adequada ", igualdade de oportunidades, tais como educação e saúde."

Ele disse que o tamanho do Estado, medido pela despesa pública e pela percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) ", chega a 29% na América Latina, em comparação com 44% dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCBE) ".

"Enquanto tivermos uma distribuição equitativa da riqueza, não resolveremos os males da nossa sociedade", disse ele.

Agências / LaRadiodelSur / Notícias Dia

Maduro: A nossa grande força é a unidade na diversidade

teleSUR - O presidente ressaltou o crescimento bloco nos últimos anos e disse que a região se projeta como uma potência econômica.

O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse quarta-feira que a principal força da Comunidade dos Estados Latino-americanos e do Caribe (CELAC) é a união das nações sobre a diversidade política e ideológica.

"A grande força é a nossa unidade na diversidade, não vejo isso como uma fraqueza", disse o presidente sul-americano durante uma entrevista à agência de notícias equatoriana Andes.

Maduro descreveu como "impressionante" o crescimento do bloco, a quem propôs um plano tático anticrise para resolver a atual situação econômica.

"É realmente incrível como as lideranças na diversidade ideológica e política da nossa América têm vindo formando este caminho, um caminho que não foi fácil chegar", disse o chefe de Estado, no contexto de mais de 200 anos de lutas pela independência da região.

"Desde a fundação da nossa república, foi Bolívar quem pleiteou no Congresso Anfictiônico do Panamá a integração, a intriga do império frustrou o esforço e então passamos a ser repúblicas como potencias aos pedaços do projeto original", analisou.

Ele considerou que os países da CELAC devem ser gratos a "Nestor Kirchner, Hugo Chávez, Lula e toda a liderança da fundação." Por sua vez, ele pediu aos membros do bloco para "se sentirem satisfeitos de que vamos consolidar a CELAC."

Ele concluiu que o atual desafio do bloco é tornar-se uma potência econômica, desafio que deve consolidar uma base conjunta e integrada com foco tanto no campo tecnológico como produtivo.

Delegação da CELAC vai avaliar a situação eleitoral no Haiti

teleSUR - Comissão integrada pelos ministros das Relações Exteriores do Uruguai, Bahamas, Equador e Venezuela vai avaliar a situação eleitoral no país caribenho para propor um bloco comercial multilateral.

Os ministros das Relações Exteriores da Venezuela, Bahamas, Uruguai e Equador integrarão a delegação que viajará ao Haiti para reunir informações sobre a situação eleitoral no país e propor ao Governo de Michell Martely soluções possíveis.

Após um debate, a Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe (CELAC) concordou em acolher a solicitação do governo do Haiti e enviar a comissão que será composta de ministros das Relações Exteriores dos países acima referidos.

"Presidentes da CELAC aceitam pedido do governo haitiano e determinam missão de chanceleres para conhecer a situação eleitoral no país", escreveu o chefe da diplomacia equatoriana, Ricardo Patino, em sua conta no Twitter.

O presidente do Equador, Rafael Correa, iniciou a IV Cúpula da organização multilateral com a discussão da aplicação, antes de entregar a presidência temporária do órgão para a República Dominicana.

Segundo Correa, os ministros nomeados se encarregariam de comprovar se há necessidade de uma intervenção da CELAC à ameaça de intervenção estrangeira na crise política que vive a nação caribenha: "O Haiti é um membro da CELAC, e devemos atender o seu pedido", salientou o presidente.

A pedido dos representantes da Argentina e do México, ficou acordado que a decisão definitiva sobre a eventual intervenção da CELAC no Haiti seja analisada pelos 33 países membros.

Dilma Rousseff convoca uma reunião de emergência do Mercosul em função do Zika vírus.

teleSUR - A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, convocou na quarta-feira em uma reunião dos ministros da saúde do Mercado Comum do Sul (Mercosul) para promover uma estratégia regional para combater o vírus Zika que tem afetado a América Latina e vem se propagando pelo mundo.

"Em minha intervenção propus que tenhamos uma ação cooperativa no combate ao vírus Zika (...) Vamos fazer uma reunião do Mercosul em Montevidéu na terça-feira aberta a todos os países que queiram, da CELAC ou a Unasul", disse Rousseff.

Antes de deixar a cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe, na periferia de Quito, Equador, a mandatária brasileira disse que seu país é um dos mais afetados e, portanto, pediu esforços conjuntos para combater o mosquito transmissor da doença.

OS DADOS: O Ministério da Defesa do Brasil mobilizará, a partir do próximo 13 de fevereiro, 220 mil homens e mulheres, 60 por cento dos membros das Forças Armadas para participar de uma campanha de informação contra o mosquito em cerca de 300 cidades do país.

NO CONTEXTO

Segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), em 18 países da América Latina e do Caribe estão confirmados a circulação ativa do Zika.

Brasil se destaca como um dos mais atingidos com mais de 600 mil e de acordo com o Ministério da Saúde, existem milhares de casos com microcefalia. Os outros países mais afetados são a Colômbia, que registrou cerca de 13.500 infectados; El Salvador, 5.561; e Honduras, 608 casos.

Fonte: cubainformación
una brecha en el bloqueo mediático

                                               VENCEMOS !!! VENCEREMOS !!!

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