22 de ago. de 2013

Ativistas farão vigília na Casa Branca pela liberdade de cubanos

Ativistas cubanos convocaram um protesto previsto para acontecer no próximo dia 12 de setembro, em frente à Casa Branca, nos EUA. Na data que cumprem 15 anos de prisão, os manifestantes devem pedir a liberação dos cinco antiterroristas detidos, condenados em juízo irregular.

A ação é promovida pelo Comitê Internacional pela Liberdade dos Cinco, que pretende realizar uma jornada pacífica de vigília, na qual será pedido ao presidente norte-americano, Barack Obama, que devolva Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero e Fernando González à Cuba.

Os participantes devem cercar a mansão Executiva e buscar chamar a atenção com faixas para pedindo justiça: “Já é suficiente”, “fim da injustiça”, “chega de impunidade”, “liberdade para os cinco cubanos agora”.



Além disso, em uma tarefa conjunta, o escritor canadense Stephen Kimber, autor de “La verdadera historia de los Cinco Cubanos”, deve apresentar seu livro em sete eventos nos EUA. Em Boston, ele irá encontrar com o filósofo Noam Chomsky e com o representante do grupo dos Cinco, Martin Garbus, em Nova York. O livro resulta de um extenso trabalho de investigação que inclui a revisão de mais de 20 mil páginas de registros judiciais.

Especialistas indicam a irracionalidade das sentenças que cumprem os cidadãos cubanos: Hernández (perpétua), Labañino (30 anos), Guerrero (21 anos e 10 meses, mais cinco anos de liberdade supervisada) e González (17 anos e nove meses). Este último já cumpriu 85% de sua pena em 2011 e, por isso, passou ao regime de liberdade assistida.

O Comitê Internacional adverte que as ações a favor da liberação desses homens devem aumentar. “Não se pode esperar que eles saiam da cárcere por cumprimento da sentença, pois um deles, Gerardo, não tem essa data em seu calendário”.

Um painel da Organização das Nações Unidas (ONU), em maio 2005, questionou a prisão ilegal e arbitrária dos cinco cubanos, como então concluiu em uma decisão histórica, que sugeriu remediar de imediato esta situação, mas até agora o governo dos EUA não tem feito nada para corrigir.

Com informações da Prensa Latina,
Da redação do Vermelho

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